Auction 90 Auction 90 - Bid Contemporary Art
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Mar 16, 2023
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LOT 32:

NORONHA DA COSTA (1942-2020), SERIGRAFIA

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Auction took place on Mar 16, 2023 at Bid by Bid
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NORONHA DA COSTA (1942-2020), SERIGRAFIA
Serigrafia 119/200. Assinada e numerada.
Dim. Aprox. Mancha: 40x49 cm; Suporte: 50x70 cm
Noronha da Costa (1942-2020)
Luís Mário de Sousa Azevedo de Noronha e Meneses da Costa (1942-2020), conhecido como Noronha da Costa, nasceu e faleceu em Lisboa. Estudou arquitetura na Escola Superior de Belas-Artes de Lisboa. Arquiteto, cineasta e pintor, expôs, quer individual quer coletivamente, em quase todos os países da Europa, no Oriente e no continente Americano. Desenvolveu alguns projetos de arquitetura com Manuel Tainha, mas viria a dedicar-se à pintura e ao cinema. Começou a expor com 20 anos. No cinema fez incursões experimentais e metafóricas. A partir de 1969 criou o parâmetro que iria fixar a sua produção pictórica posterior, com obras em pistola de spray e tinta celulósica onde esfuma a vista do objeto principal convidando o observador a penetrar na névoa criada. Considerou as suas obras uma "anti-pintura" e "difusas", considerava que no seu trabalho a imagem não estava no plano da tela, que era precisamente isso que queria sabotar, o plano da tela, para que não existissem perspetivas ou geometrias. As suas obras caracterizam-se por um não lugar, onde as imagens se anunciam por princípios de distância ou de eco, contra qualquer naturalismo. Expôs na Sociedade Nacional de Belas Artes em 1966, 1972 e 1973. Representou Portugal na Bienal de São Paulo (1969), Bienal de Veneza (1970 e 1978), Londres na "Portuguese Art since 1910" (1978), Madrid na "Portugal Hoy" (1989) e Bruxelas na "Regards sur le XXéme Siécle" (1999). Em 1999, realizou a exposição inaugural do Museu de Arte Contemporânea de Serralves e fez-se representar na ARCO, Madrid. Recebeu uma Menção Honrosa do Prémio Sóquil (1968), o Grande Prémio Soquil (1969), o Prémio da Associação dos Críticos de Arte (1983) e foi Prémio Europeu de Pintura (1999). Em 1985 a sua obra foi incluída na Coleção do Palácio de Buckingham, através de uma pintura oferecida por Ramalho Eanes à Rainha Isabel II e em 2012 foi condecorado com a Grande Oficial da Ordem do Infante D. Henrique.

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